quarta-feira, 21 de abril de 2010

ORAÇÃO





ORAÇÃO
A oração nada tem a ver com o que se conhece no mundo como oração.
A verdadeira oração
não é um ritual.
A verdadeira oração não tem a ver
com igreja, templo ou mosteiro.
A verdadeira oração
não é cristã, nem hindu, nem maometana.

A verdadeira oração
nada tem a ver com as palavras, ela não é verbal.
É a Gratidão Silenciosa.
É uma reverência silenciosa à existência.
Portanto, esteja onde estiver,
sempre que você sentir vontade de se curvar
em reverência à terra, às árvores, ao céu,
 Curve-se.
Essa reverência ajudará você a
lentamente, lentamente, desaparecer.
A oração é um dos melhores métodos
para destruir o ego.
E, quando o ego se vai,
fica Deus.
É o ego que esconde Deus
em uma nuvem escura.
Quando a nuvem se dissipa,
o sol brilha em toda a sua glória,
beleza, grandeza, esplendor.





Osho

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Cinco Novas Emoções (extraído da New Scientist)

Pesquisas realizadas há mais de meio século postulam que o ser humano tem seis emoções básicas, exibidas por todos nós: alegria, tristeza, raiva, medo, surpresa e aversão. Estes são os mais óbvios, mostrados por pessoas de qualquer lugar do mundo com expressões faciais semelhantes, e tiveram um importante papel no desenvolvimento evolutivo da nossa espécie. No mundo moderno, entretanto, a nossa necessidade de expor as emoções não é tão grande quanto há milhares de anos, mas algumas emoções mais desconhecidas se tornam cada vez mais importantes. Confira a nossa lista com cinco emoções que poucas pessoas percebem que têm:

1. CONFUSÃO
Todos já nos sentimos confusos, mas a descrição desta sensação ainda é difícil para especialistas. “Sensação” porque psicólogos ainda debatem se a confusão é uma emoção. De acordo com Paul Silvia, um bom argumento para considerar a confusão como uma emoção básica é que ela é fácil de ser identificada: a sobrancelha se junta, os olhos ficam cerrados, e às vezes os lábios se abrem, em um gesto involuntário de estupefação. Por estas características, pesquisadores descobriram que a confusão é a segunda emoção mais fácil de ser reconhecida – ultrapassada apenas pela alegria.

Então qual é a utilidade da confusão mental típica dos humanos? Segundo Silvia, é uma emoção baseada no conhecimento, que fica na mesma “família” que o interesse e a surpresa, por exemplo. O pesquisador acredita que estas emoções são o meio encontrado pelo cérebro para mostrar que o modo que estamos encarando as coisas não está funcionando. Elas podem fazer com que as pessoas desistam de algumas coisas, mas também funcionam como uma motivação para que mudem o foco de atenção ou estratégia de aprendizado. Além disso, pesquisadores acreditam que a expressão da confusão é tão óbvia para que sirva de alerta para os outros, que podem percebê-la e ajudar com novos conhecimentos e perspectivas.

2. ORGULHO
Esqueça aquela impressão maligna que você tem sobre o orgulho: novas pesquisas sugerem que há dois tipos da emoção, chamadas de “orgulho arrogante” e “orgulho autêntico”. A pesquisadora Jéssica Tracy cunhou os termos, e afirma que a emoção se manifesta destas duas maneiras, mas que não conseguimos distinguir a sua aparência exterior. Segundo a pesquisadora da Universidade de British Columbia, no Canadá, as duas emoções fazem com que as pessoas ergam a cabeça, esticando os braços e tentando parecer maiores do que realmente são. Charles Darwin afirmou em 1872 que pessoas orgulhosas têm uma aparência “inchada”.

Apesar de ter uma expressão corporal correspondente à emoção, o orgulho não tem uma expressão facial específica. Ele também se diferencia das seis emoções básicas porque requer uma auto-avaliação para que seja experimentada. Tracy firma, entretanto, que há evidências claras para mostrar que esta é uma emoção primordial. Segundo a pesquisadora, sinais físicos do orgulho são documentados em tribos isoladas e até mesmo em pessoas que nasceram cegas, o que indica que é uma emoção inata, e não aprendida com a observação.

Quanto ao critério da necessidade da emoção para a sobrevivência da espécie, especialistas afirmam que o orgulho é necessário para que as pessoas se sintam motivadas a serem respeitadas. De acordo com o antropólogo Joe Henrich, existem duas maneiras de ganhar status, que se relacionam aos dois tipos de orgulho descritos por Tracy. Segundo  Henrich, existe o status que é obtido pela dominação, tipo observado em primatas, situação na qual os animais maiores são reverenciados porque podem oprimir os outros. Nos humanos, isso é equivalente a um chefe opressor ou às crianças maiores que batem nas menores.

Já o outro tipo de status é aquele obtido pelo prestígio – o respeito ou poder é conseguido a partir do conhecimento ou a habilidade em alguma área. “Isto se encaixa nas duas formas de orgulho”, explica Tracy. “Um tipo é associado com a agressividade e confiança, enquanto o outro motiva conquistas, trabalho árduo e um comportamento altruísta”, completa.

3. GRATIDÃO
A gratidão ainda tem um caminho para percorrer antes de ser completamente identificada como uma emoção básica, pois não tem uma expressão facial específica correspondente a ela. Entretanto, a gratidão nunca foi estudada em sociedades não-ocidentais, onde expressões faciais para a emoção podem ser mais arraigadas à cultura. Porém, o que os cientistas já sabem é que a gratidão age como as outras emoções, e tem um papel importante sobre as nossas ações, fazendo com que as pessoas reconheçam e recompensem um ato de gentileza, por exemplo.

A pesquisadora Sara Algoe, da Universidade da Carolina do Norte, EUA, descobriu que a gratidão faz com que casais que moram juntos se sintam mais conectados. De acordo com ela, isso acontece porque gestos de gratidão mostram quais pessoas compreendem bem a outra, e servem como um lembrete sobre as boas características do parceiro. Se as suas descobertas estiverem corretas, a gratidão tem grandes benefícios à saúde no mundo moderno. Segundo Bárbara Fredrickson, colega de Algoe, relacionamentos saudáveis fazem bem ao corpo e à mente humana, e o cultivo de gratidão aumenta a harmonia social em grupos.

4. INTERESSE
A emoção da curiosidade é aquela que faz com que você vire um pouco a cabeça, contraindo os músculos do pescoço e dos olhos, tentando compreender o que acontece à sua volta. O interesse pode ser mais difícil de ser identificado do que a elevação, mas tem a sua própria expressão facial, característica procurada por especialistas desde a década de 60 para observar emoções. Além disso, o interesse também parece ter um propósito à sobrevivência humana, de acordo com o psicólogo Paul Silvia. Segundo o professor da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, esta emoção motiva as pessoas a aprender – não por motivos financeiros nem por interesses próprios, e sim por pura necessidade, para aumentar o conhecimento por vontade própria.

Esta emoção também tem um papel importantíssimo na exploração do mundo moderno, contra o medo e a ansiedade que surgem em situações novas. Sem o interesse, ficaríamos longe de experiências novas ou complicadas: “Isso faz sentido se considerarmos em termos da história da evolução, já que situações desconhecidas podem ser perigosas”, explica Silvia. “No mundo moderno, principalmente, isso seria desastroso, porque não poderíamos crescer intelectualmente”, completa. Outro argumento que ajuda a classificar o interesse como uma emoção é o fato de que ela pode ser um problema. Psicólogos definem as emoções básicas com base nas patologias que elas podem causar. Medo em excesso é um problema, por exemplo, assim como o excesso de interesse pode causar comportamentos compulsivos e consumistas.

5 - ELEVAÇÃO
Sabe aquela sensação de esperança quando lágrimas chegam aos seus olhos, você sente um arrepio na espinha e parece que o seu coração está se abrindo? O pesquisador Jonathan Haidt, da Universidade da Virginia, nos Estados Unidos, nomeou esse sentimento de “elevação”. Embora o sentimento não tenha sido estudado em sociedades tribais modernas, já foi documentada em pessoas no Japão, Índia, Estados Unidos e no território palestino.

Por este motivo, esta emoção já pode ser considerada praticamente universal, como as seis citadas anteriormente. Entretanto, para ser considerada uma emoção básica, ela tem que ter um propósito: se as emoções têm a função de nos ajudar a sobreviver, elas devem motivar atividades que nos fazer ter sucesso na sobrevivência. A princípio, Haidt acreditava que a elevação fazia com que os humanos tivessem atitudes nobres com outras pessoas – o que se provou errado após um estudo.

Depois, o pesquisador e a sua equipe notaram que as pessoas costumam registrar sensações de falta de ar quando sentem a elevação. Por este motivo, os pesquisadores acreditam que o nervo vago está envolvido diretamente com a sensação, pois ele estimula os músculos do pescoço e da garganta. Além disso, a estimulação do nervo vago libera o hormônio ocitocina, que gera uma sensação de bem-estar, e também faz com que o corpo feminino libere leite para a amamentação. Para testar isso, mulheres em fase de amamentação foram separadas em dois grupos para assistir a vídeos: um do programa de auditório Oprah, que tinha um final emocionante, e outro do seriado Seinfeld, uma comédia.

O estudo mostrou que as mulheres que assistiram ao programa emocionante liberaram mais leite, além de passar mais tempo cuidando dos bebês e abraçando-os. “A ocitocina não faz com que as pessoas saiam por aí dando dinheiro para a caridade e nem ajudando estranhos por nada, mas deixa-as mais sensíveis, mais abertas e com maior confiança nos outros”, explica Haidt. Embora tenha uma característica fisiológica importante, esta emoção escapou de ser identificada antes por pesquisas porque não tem uma expressão facial correspondente exata. Apesar da dificuldade da sua identificação, a elevação está entre as emoções mais importantes, explica Haidt. “Se você questionar uma pessoa quanto às experiências mais queridas da sua vida, os momentos de elevação provavelmente estarão nos primeiros lugares”, diz.

[New Scientist]


As pessoas mais sedutoras nos encontros românticos podem ser a pior escolha para parceiros definitivos, mostrou um novo estudo.

Pessoas populares que monitoram cuidadosamente a si mesmos em situações sociais e por isso aparentam ser mais adequadas socialmente são normalmente mais procuradas como companheiros - descobriu um novo estudo - mas estas pessoas mostram menor satisfação e compromisso nas relações do que as pessoas socialmente desajeitadas.

Ao monitorarem a si mesmos as pessoas avaliam como suas ações afetam os demais e se ajustam para se enquadrar apropriadamente na situação. Eles filtram suas palavras e comportamento para agradar as pessoas ao seu redor.

“Aqueles que se monitoram demais são camaleões sociais”, disse o professor de estudos comunicativos da Northwestern University (EUA), Michael E. Roloff. “E, como eles são rápidos em perceber os sinais sociais, são peritos sociais que dificilmente dizem coisas que aborreçam os demais, eles são geralmente mais queridos pelos outros e procurados para outros contatos.”

Auto-monitoramento é freqüentemente um atributo positivo.

“As pesquisas descobriram que [os auto-monitores] são excelentes negociadores e possuem maiores chances de serem promovidos no trabalho do que aqueles que se monitoram pouco”, disse Michael ao LiveScience.

Mas há a parte desagradável de ser um auto-monitor no que tange a relações românticas.

“Pessoas altamente auto-monitoras aparentam ser o tipo de gente com as quais queremos ter relações, mas eles costumam se esforçar menos e serem menos felizes nas relações do que pessoas pouco auto-monitoras”, disse Michael.

O problema parece residir no fato de que eles não conseguem desligar seu auto-monitoramento.

“O desejo de alterar a própria personalidade para se enquadrar em uma situação social específica evita que os auto-monitores apresentem seu verdadeiro “eu” durante interações íntimas com seus parceiros românticos. Pessoas com altos níveis de auto-monitoramento são muito queridas pelos demais e com muito sucesso. No entanto, parece que elas não contém profundidade.”  disse Michael.

Michael e co-autores conduziram um estudo com 97 pessoas jovens solteiras para investigar os efeitos de auto-monitoramento nos relacionamentos românticos. Os resultados estarão detalhados na revista científica Communication Reports.

Os cientistas perguntaram aos participantes estudados sobre os níveis de comprometimento emocional nas suas relações românticas e pesquisaram sobre seus graus de auto-monitoramento, comunicação íntima, níveis de comprometimento emocional, satisfação na relação e comprometimento na relação.

Eles não pesquisaram os parceiros dos participantes do estudo. “Isso pode ser algo em que certamente teremos que olhar”, disse Michael.

Pessoas muito auto-monitoras parecem evitar situações de confrontação e auto-revelações honestas. Os parceiros destas pessoas podem estar completamente “no escuro” sobre o grau de comprometimento e consideração deles na relação.

“Não significa que aqueles que são muito auto-monitores são enganadores intencionais ou maus”, disse Michael. “Eles parecem ter uma visão e maneira de conseguir seus objetivos que os torna mais atrativos para nós socialmente, mas isso evita que eles sejam especialmente felizes ou leais nas suas relações românticas.”

Inversamente os pesquisadores descobriram que pessoas pouco auto-monitoras — aqueles que se preocupam menos em serem socialmente adequados e possuem menor chance de mascararem seus sentimentos ou opiniões para evitar confrontações ou preservar a auto-imagem — são mais comprometidos e mais satisfeitos com suas relações.

Aquelas pessoas menos adequadas que sempre parecem cometer gafes podem ser, no final das contas, mais genuínas e aptas para relações íntimas. No entanto, sua honestidade e lealdade podem ter um preço, pois elas têm maiores chances de serem bruscas ou dizerem coisas ofensivas.

Felizmente, disse Michael, o nível de auto-monitoramento é normalmente equilibrado entre as pessoas, portanto a maioria de nós acaba com um parceiro que fica no meio destes extremos. Uma pessoa que é moderadamente auto-monitora pode possuir excelentes aptidões sociais e a habilidade de serem mais honestos com seus parceiros quando necessário.

 [LiveScience]
Olá, receba as boas vindas e um abraço.
Marcia

Quem sou eu

Minha foto
Psicóloga junguiana com visão transpessoal