domingo, 26 de dezembro de 2010

De Repente, Lá Estava o Amor


Uma mensagem de Deus canalizada por Gloria Wendroff em 23 de dezembro de 2010

Deus disse:

Às vezes o amor é indireto. Ele não vem a público e se declara. Ele sai de um recanto e tu o descobres. O amor descoberto é como um sorriso inesperado; apenas o canto da boca se eleva, mas ele está lá… o sorriso. É como se alguém inesperadamente deixasse uma rosa no teu travesseiro ou segurasse a cadeira para te sentares. Existe uma consideração, uma gentileza, talvez uma cortesia comum, no entanto reconheces um grande amor por trás dessa cortesia. A cortesia não pode ser banal para ti.

Um dia descobres que és amado. Apesar da tua aparência, descobres que és amado por outro ser humano e por Mim. Tu despertas para o fato: “Ei, sou amado! Sou realmente amado! Deus e mais alguém me amam, me amam verdadeiramente! A mim!” E teu coração dança entre as estrelas.

O amor chegou para ti quando não estavas olhando. De repente, lá estava o amor! Ele estava bem diante de ti, um milagre de amor oferecido a ti gratuitamente, justamente quando pensavas que não eras amado e jamais o serias. De repente, o amor te fitou nos olhos. Entretanto o apresentador do amor não te declarou amor, apenas lançou-o, apenas emanou-o, apenas veio de um lugar de amor, como a luz do sol que entra enviesada por uma janela. E, no entanto, essa luz solar manteve-se firme. Ela sempre esteve lá. Sabias que ela estava lá. Ela não disse: “Olha, eu te amo.” Mas o amor estava lá e tu o reconhecias, e era amor por ti. Finalmente, um amor por ti, amor para ser cultivado. O amor abriu caminho para o teu coração e chegou para ficar. O amor se fez conhecer para o teu trêmulo coração

O que é encantador, quando descobres que és amado, é que percebes que realmente és capaz de ser amado E – o mais maravilhoso de tudo – descobres que és realmente capaz de amar também. Um grande motivo de ser maravilhoso saber que és amado é que então começas a sentir o amor se agitando no teu próprio coração. Há uma batida no teu coração que diz: “Ei, eu posso amar!”

O amor tornou-se recíproco. O amor se alimenta de si mesmo e cresce. Antes que percebas, estarás na fase de amar primeiro. Pensa nisto… ser capaz de tomar a iniciativa de emanar o amor do teu coração para o coração de outra pessoa ou de todos os teus semelhantes. Pensa nisto… ser aquele que ama, que esbanja amor, que vem a conhecer o gracioso Inquilino do amor em seu coração. E o amor no teu coração se irradia para fora. O amor especial dirigido para um indivíduo e dele para outro cresce e se transforma em amor universal. E, de repente, tu és o amante do Universo. És um praticante do amor. E pensavas que eras novo para ele. Teu coração se torna um emblema do amor, brilhando de dia e de noite. Teu emblema era polido o tempo todo, mesmo quando não o vias.

“O amor é meu”, dizes agora. E então espalhas amor como espalharias flores de laranjeira num casamento, ou jogarias confete de um lugar bem alto, na Véspera do Ano Novo. Começas a arremessar amor, e não importa onde ele caia. Só importa que o ofereces. É a doação do amor que importa. De repente, tens amor para distribuir.

Os corações, como os mendigos, gritam: “Podes me dar um centavo?”

E o teu coração responde: “Sim, tome, isto é para ti. Aqui está!” E ofereces moedas de amor e diamantes de amor e, antes que percebas, todo o mundo está brilhando com amor; tudo porque um simples ser humano amou outro.

Tradução: Vera Corrêa veracorrea46@ig.com.br

Copyright © 1999-Agora Heavenletters™
Heavenletters™ – Ajudando os Seres Humanos a Se Aproximarem de Deus e de Seus Próprios Corações
Gloria Wendroff, Supervisora
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domingo, 21 de novembro de 2010

Na aquiescência da própria luz- SRI AUROBINDO

Aí está seu trabalho, aí está seu Serviço;
Não é nas palavras, não é nas censuras, não é nos combates, é simplesmente na aquiescência à sua própria Luz, à sua própria mestria, à sua própria Dimensão elevada.
É isso que vocês manifestam e que vocês manifestarão, cada vez mais.
E, por este caminho, vocês chegarão, na Serenidade e na Paz, até o momento em que a Terra decidir, ela mesma, parar, para dar o grande salto.

Vocês entraram, definitivamente, e como os Arcanjos o disseram, na etapa final e terminal desse processo.

A revelação do Coração ocorreu.
Ele prosseguirá para aqueles que ainda não a viveram.

SRI AUROBINDO

domingo, 10 de outubro de 2010

A Vida

Cada vez que vejo minha mãe, idosa, doente, me pergunto: "Para que?". 
Porque determinadas pessoas sofrem situações tão difíceis, ficando doentes, definhando fisicamente, dependentes dos cuidados de terceiros?
Venho para casa triste, refletindo profundamente sobre o mistério da vida e da morte, da juventude e da velhice, da saúde e da doença. Há um tênue e sutil equilíbrio entre tais opostos, e penso que o milagre está em nos mantermos no centro. 
O milagre está em nossa disposição de seguir em frente, apesar de todas as dificuldades. Buscamos a felicidade onde quer que ela esteja. Acreditamos na bondade, no amor e na amizade, e vivemos por isso. Não vivemos para acumular, mas sim para amar, para sermos amados e para desfrutar de tudo o que este nosso mundo possa oferecer.
Engana-se quem pensa que está vivendo para se tornar rico, pois não está. A riqueza apenas representa aquilo que não conseguiu encontrar dentro de si, e pensa ter encontrado fora, no poder e no dinheiro.
É isso, tudo está dentro de nós, e se conseguimos externar esse poder e essa força interiores, então estamos salvos.

Marcia Maria de Rizzo - 10-10-10


sábado, 18 de setembro de 2010

Os sete saberes necessários à Educação no Futuro - Edgar Morin

Estamos na urgência de uma nova racionalidade - Conhecer o conhecimento - Que tipo de sabedoria se procura na atualidade?

Sob os modelos atuais, estamos preparados para o desafio de lidar com fenômenos cada vez mais multidisciplinares, transversais, multidimensionais e planetários?
Que tipo de conhecimento é requerido pelo contexto atual? A resposta de Edgar Morin a esta questão aparece condensada em Os Sete Saberes Necessários à Educação no Futuro [Cortez, Unesco, 2001].  Ao aprofundar a visão transdisciplinar da educação, o autor abre espaço à reflexão sobre o paradigma mutilador que orienta a produção do conhecimento científico, diante da urgência de uma nova racionalidade capaz de garantir às futuras gerações um mundo sustentável.

A educação do futuro deve saber o que é conhecer, encarar o fato de ser o conhecimento resultado de reconstruções permanentes, subjetividade, emoções, incertezas racionais, ilusões racionalizadoras etc. Contra erros e ilusões, a atividade racional da mente, a racionalidade, atua corretivamente, pela crítica e autocrítica. Os diálogos epistemológicos que estão implícitos nas propostas de Morin dizem da necessidade de refletir sobre os fundamentos da ciência moderna e a concepção de mundo desta originada, o que inclui pensar as conseqüências do processo de fragmentação dos saberes, compartimentados em disciplinas.

A hiper especialização que disto se deriva impede de ver que os problemas essenciais da atualidade, como os que dizem respeito às questões ambientais, são globais, planetários, transnacionais e multidimensionais. Por seu turno, os problemas particulares de cada campo do saber, como aqueles que são caros à educação, devem ser remetidos ao contexto no qual as doutrinas, as ideologias dominantes, os determinismos de convicções e crenças submetem os seres humanos ao conformismo cognitivo.

Durante o século XIX e no começo do século XX, se acreditou na promoção de idéias laicas, no triunfo das verdades científicas, racionais e positivas, na evolução necessária e progressiva do mito à razão, da religião à ciência, incluindo o desaparecimento gradual dos mitos bioantropomórficos e o estreitamento do campo religioso. Para Morin, não foi isso que ocorreu. As teorias científicas comportam em seu núcleo uma zona cega que transforma a idéia em mito. Por isso, quaisquer que sejam as sociedades, todas comportam seus erros e ilusões. Ao serem degradadas mitologias antigas, são criadas e regeneradas outras.

Podemos vê-las na experiência afetiva, na arte, na poesia, do mesmo modo que na mitologia do Estado-Nação, no messianismo político e religioso. Além de persistirem e parasitarem as modernas, as formas noológicas antigas adquirem força pelo domínio ideológico. Em síntese, os mitos ideológicos atuam no sentido de reduzir a crença nos mitos e religiões que os precederam, mas, ao mesmo tempo em que são afastados os antigos mitos, são produzidos os neo-mitos, como, por exemplo, os mitos da certeza, da razão e do progresso. À ciência foi atribuída uma missão providencial de conduzir a humanidade na direção da salvação terrestre. Entretanto, depois de 1945, a bomba atômica é o ícone de ameaças maiores que pairam sobre a humanidade, a destruição da Terra-Pátria e da espécie humana.

Morin se refere ao “mito da razão primordial” e à “religião do progresso” para dizer da crença alimentada pela sociedade ocidental de ser dona da racionalidade, vendo só erros, ilusões e atrasos nas outras culturas, que julga sob a medida do seu desempenho tecnológico. Um convite à reflexão sobre as crenças, fazeres e saberes da sociedade ocidental, que separa o homem da natureza, quando ele é 100% natureza e 100% cultura, tem dificuldade de lidar com a diversidade cultural e a unidade da espécie humana, compreende mal que o homem é sábio e louco, trabalhador e lúdico, empírico e imaginário, econômico e consumista, prosaico e poético, separa problemas e compartimentaliza soluções.

Ninguém, em sã consciência, diria que a ciência moderna, incluindo seus diversos métodos e técnicas, livrou a humanidade de erros e catástrofes. A história não nos é dada a conhecer a priori, a incerteza do futuro nos foi legada. Ainda que tenhamos progredido em tantos aspectos, basta olhar o fenômeno das guerras contemporâneas, seu potencial de destruição, a ameaça de aniquilamento que nelas está implícita, para que comecemos a pensar sobre os saberes, fazeres e “certezas” construídas. Buscar a lucidez, domesticando e relativizando idéias e teorias, é tarefa primordial da razão, entendida como racionalidade, isto é, dispositivo de diálogo entre a idéia e o real.

É fato que o progresso científico nos conduziu a uma diversificação de possibilidades de inter-relação, mas isto não significa dizer que a incompreensão intelectual e humana, individual e coletiva, não mais se constitua em obstáculo às relações entre indivíduos, grupos e sociedades. A revolução da informação e da comunicação que foi operada em poucas décadas, comparativamente à revolução agrícola e à revolução industrial, tornou mais complexas as estruturas e os problemas sociais, desafiando as possibilidades de apreendê-los, de conjugar aspectos globais e locais que lhes são peculiares, utilizando os métodos tradicionais de análise a de ação legados pela ciência moderna.

Difícil imaginar que estamos preparados para o desafio de lidar com fenômenos cada vez mais multidisciplinares, transversais, multidimensionais e planetários, quando cultivamos saberes desarticulados, compartimentados, estanques. Diante da complexidade, nosso raciocínio permanece analítico, nossa visão de mundo é disciplinar e nossos conhecimentos são de natureza enciclopédica. Continuamos raciocinando linearmente, fragmentando o conhecimento em disciplinas. Conforme a hiper especialização progride, mais o global se fragmenta, o essencial se dissolve, o senso de responsabilidade decai (cada um é responsável por sua parte), a solidariedade se esvai (as pessoas não se imaginam vinculadas entre si, concidadãos).

Ademais, os métodos e ferramentas intelectuais inspiradas no século XIX que foram úteis para lidar com um mundo estável, no qual as mesmas causas pareciam produzir os mesmos efeitos, dificultam a percepção do que está “tecido junto”, do complexo. Num mundo em rede, de sistemas emaranhados, os efeitos retroagem sobre as causas, as qualidades forçam a atenção, a interpretação é requerida, a realidade nos é revelada, como uma construção ativa da qual participamos, em inter-relação.

Por isso, Morin entende que a educação do futuro deve ensinar a enfrentar incertezas, estudar as raízes da incompreensão, sua modalidade e efeitos, buscar o conhecimento pertinente, ou seja, aquele capaz de explicitar o contexto que dá sentido às informações, a relação entre o todo e as partes, a indissociabilidade entre ambos. Há uma crise planetária e todo ser humano se vê diante de um destino comum. Habitamos a Terra-Pátria, dividindo espaços com outras espécies. Mobilizar a inteligência geral do educando é condição indispensável à democracia cognitiva. É tarefa primordial da educação do futuro, sem a qual não se pode alimentar a esperança de uma antro-poética, consciência e cidadania planetárias.

Portal da Ufologia Brasileira, link: http://www.ufo.com.br/noticias/estamos-na-urgencia-de-uma-nova-racionalidade

domingo, 15 de agosto de 2010

Tao: a grande rebelião em Palavras de Osho


Os mestres taoístas falam apenas do "Caminho"; Tao significa o Caminho, e eles nunca falam sobre o objetivo. Eles dizem: "O objetivo virá por si mesmo; você não precisa se preocupar com ele".

Se você conhece o Caminho, conhece o objetivo, pois o objetivo não está no final do Caminho, mas ao longo de todo o Caminho; a cada momento e a cada passo ele está presente.

Não que você atinja o objetivo quando o Caminho termina; se você estiver no Caminho, estará no objetivo a todo momento, onde quer que você esteja.

Estar no Caminho é estar no objetivo. Por isso os mestres taoístas não falam sobre o objetivo, não falam sobre Deus, não falam sobre moksha, nirvana, iluminação... não, absolutamente. A mensagem deles é muito simples:você precisa encontrar o Caminho.

As coisas ficam um pouco mais complicadas porque eles dizem: O Caminho não tem mapa, não está cartografado, não é tal que você possa seguir alguém e encontrá-lo. O Caminho não é como uma auto-estrada; é mais como um pássaro voando no céu, sem deixar rastro... O pássaro voou, mas nenhum rastro foi deixado e ninguém pode segui-lo.

Assim, o Caminho é um percurso inexplorado; ele é um percurso, mas inexplorado; ele não está pronto, não está disponível, você não pode simplesmente decidir caminhar por ele; você terá de encontrá-lo.

E você terá de encontrá-lo à sua própria maneira, pois nenhuma outra servirá para você. Buda caminhou, Lao Tzu caminhou, Jesus caminhou, mas esses caminhos não irão ajudá-lo, porque você não é Jesus, não é Lao Tzu, não é Buda. Você é você, um indivíduo único. Somente ao caminhar, somente ao viver a sua vida, você encontrará o Caminho. Isso é algo de grande valor.

É por isso que o Taoísmo não é uma religião organizada, e nem pode ser. Ele é uma religiosidade orgânica, mas não uma religião organizada.

Você pode ser um taoísta se simplesmente viver sua vida autêntica e espontaneamente, se tiver coragem de entrar no desconhecido por conta própria, sozinho, sem depender de ninguém, sem seguir ninguém, mas simplesmente penetrando na noite escura sem saber se chegará a algum lugar ou se ficará perdido.

Se você tiver coragem, esse risco existe; é arriscado, é uma aventura.

O Cristianismo, o Hinduísmo e o Islamismo são grandes rodovias: você não precisa arriscar nada, simplesmente segue a multidão. Com o Tao, você precisa seguir sozinho, precisa estar sozinho.

O Tao respeita o indivíduo e não a sociedade; respeita o único e não a multidão; respeita a liberdade e não a conformidade. O Tao não tem tradição; ele é uma rebelião, e a maior rebelião possível.

Osho, em "Tao: Sua História e Seus Ensinamentos"

sábado, 14 de agosto de 2010

A Carta da Terra

PREÂMBULO

Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.

Terra, Nosso Lar
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.
A Situação Global
Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, redução dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e o fosso entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causa de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.
Desafios Para o Futuro
A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem atingidas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais, não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos ao meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos forjar soluções includentes.
Responsabilidade Universal
Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com toda a comunidade terrestre bem como com nossa comunidade local. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual a dimensão local e global estão ligadas. Cada um compartilha da responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida, e com humildade considerando em relação ao lugar que ocupa o ser humano na natureza.
Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, todos interdependentes, visando um modo de vida sustentável como critério comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos, e instituições transnacionais será guiada e avaliada.
PRINCÍPIOS

I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DA VIDA

1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.

a. Reconhecer que todos os seres são interligados e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
b. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
a. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais vem o dever de impedir o dano causado ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.
b. Assumir que o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder implica responsabilidade na promoção do bem comum.
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
a. Assegurar que as comunidades em todos níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada um a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
b. Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a consecução de uma subsistência significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.
4. Garantir as dádivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações.
a. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.
b. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem, em longo prazo, a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra.
Para poder cumprir estes quatro amplos compromissos, é necessário:
II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA
5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que sustentam a vida.
a. Adotar planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável em todos os níveis que façam com que a conservação ambiental e a reabilitação sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
b. Estabelecer e proteger as reservas com uma natureza viável e da biosfera, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
c. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçadas.
d. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que causem dano às espécies nativas, ao meio ambiente, e prevenir a introdução desses organismos daninhos.
e. Manejar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam as taxas de regeneração e que protejam a sanidade dos ecossistemas.
f. Manejar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que diminuam a exaustão e não causem dano ambiental grave.
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.
a. Orientar ações para evitar a possibilidade de sérios ou irreversíveis danos ambientais mesmo quando a informação científica for incompleta ou não conclusiva.
b. Impor o ônus da prova àqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que os grupos sejam responsabilizados pelo dano ambiental.
c. Garantir que a decisão a ser tomada se oriente pelas conseqüências humanas globais, cumulativas, de longo prazo, indiretas e de longo alcance.
d. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
e. Evitar que atividades militares causem dano ao meio ambiente.
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
a. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
b. Atuar com restrição e eficiência no uso de energia e recorrer cada vez mais aos recursos energéticos renováveis, como a energia solar e do vento.
c. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias ambientais saudáveis.
d. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam as mais altas normas sociais e ambientais.
e. Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.
f. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.
8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a troca aberta e a ampla aplicação do conhecimento adquirido.
a. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada a sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.
b. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuam para a proteção ambiental e o bem-estar humano.
c. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, estejam disponíveis ao domínio público.
III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA
9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.
a. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não-contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, distribuindo os recursos nacionais e internacionais requeridos.
b. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma subsistência sustentável, e proporcionar seguro social e segurança coletiva a todos aqueles que não são capazes de manter-se por conta própria.
c. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem, e permitir-lhes
desenvolver suas capacidades e alcançar suas aspirações.
10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.
a. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.
b. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e isentá-las de dívidas internacionais onerosas.
c. Garantir que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.
d. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas conseqüências de suas atividades.
11. Afirmar a igualdade e a eqüidade de gênero como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.
a. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.
b. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.
c. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e a educação amorosa de todos os membros da família.
12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social, capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, concedendo especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.
a. Eliminar a discriminação em todas suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.
b. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas a formas sustentáveis de vida.
c. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
d. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.
IV.DEMOCRACIA, NÃO VIOLÊNCIA E PAZ
13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e proporcionar-lhes transparência e prestação de contas no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões, e acesso à justiça.
a. Defender o direito de todas as pessoas no sentido de receber informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que poderiam afetá-las ou nos quais tenham interesse.
b. Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações na tomada de decisões.
c. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de assembléia pacífica, de associação e de oposição.
d. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos administrativos e judiciais independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos.
e. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.
f. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.
14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.
a. Oferecer a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.
b. Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade.
c. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no sentido de aumentar a sensibilização para os desafios ecológicos e sociais.
d. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma subsistência sustentável.
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
a. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de sofrimentos.
b. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.
c. Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.
16. Promover uma cultura de tolerância, não violência e paz.
a. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.
b. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para manejar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.
c. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até chegar ao nível de uma postura não-provocativa da defesa e converter os recursos militares em propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.
d. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em massa.
e. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico mantenha a proteção ambiental e a paz.
f. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.
O CAMINHO ADIANTE
Como nunca antes na história, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa dos princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.
Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável aos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa, e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar expandir o diálogo global gerado pela Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca iminente e conjunta por verdade e sabedoria.
A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Porém, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade têm um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.
Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacional legalmente unificador quanto ao ambiente e ao desenvolvimento.
Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Fernando Pessoa

‎"Tudo que existe, existe talvez porque outra coisa existe. Nada é, tudo coexiste: talvez assim seja certo..."

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O.M. AÏVANHOV - 22 de junho


Questão: o problema principal seria o poder em todos os níveis?

Exato e, aliás, a matriz apenas pôde ser criada pelo poder.

Assim que vocês exercem um poder sobre o outro, vocês saem da Unidade.

O poder permanece o poder, o que não é a mesma coisa que a potência. Atrás do poder há a intenção de se apropriar, de dominar, de controlar algo externo a Si.

Na potência, há a noção de controle, mas não o controle com o ego. Há a noção de poder ou de controle sobre Si.

O ser humano que busca exercer, ou qualquer entidade de Consciência que busque exercer um poder, tem falta de potência.

É paradoxal, mas é a Verdade.

Quando você atinge os domínios Vibratórios da Unidade e da realização, você se apercebe que o ser o mais frágil, é o ser que exerce o mais de poder.

Portanto, há uma oposição formal entre potência e poder.

O poder é uma Ilusão de potência, mas não é a potência.
 
 
(fonte: site Autres Dimensions e http://leiturasdaluz.blogspot.com/2010/07/om-aivanhov-22-de-junho.html)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Mulheres que Correm com os Lobos

Em seu livro, Mulheres que Correm com os Lobos, Clarissa Pinkola escreveu:

"Dizem que tudo o que buscamos, também nos busca e, se ficamos quietos, o que buscamos nos encontrará. É algo que leva muito tempo esperando por nós. Enquanto não chegue, nada faças. Descansa. Já tu verás o que acontece enquanto isto.”

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Como Ser Verdadeiramente Espiritual


Não se pode ser verdadeiramente espiritual se houver um grão de raiva, medo, dúvida, inveja ou de outras emoções negativas.

Sim, você pode dizer "Eu sou espiritual", mas se você tiver qualquer pensamento negativo em relação a outra alma ou situação, então você não pode ser espiritual no mais verdadeiro sentido da palavra.

Quantos de vocês reagem a situações que vocês sabem que não deveriam reagir?

Como o mundo pode ser curado se almas individuais não conseguem curar a si mesmas?

É dentro de si mesmo que é preciso começar a mudar.

Quantos de vocês têm problema com irmão, irmã, mãe, pai, amigo, colega de trabalho?

Sim, estou falando a você que respondeu a esta última pergunta.

Como o mundo pode ser mudado antes da paz não ser encontrada dentro de si mesmo?

Com que frequência você se pega se justificando?

Com que frequência você se pega ficando bravo com alguém?

Que desperdício de energia!
Pense só naquilo que você poderia fazer com essa energia desperdiçada!

Você poderia manifestar alguma coisa que deseja, poderia se educar - há tantas maneiras de usar a energia de modo positivo.

Quanto mais você faz isto, mais você se torna capaz de criar e manifestar.
Só é preciso que você detenha o fluxo de energia negativa.

Posso ouvir você agora dizendo:
"Mas a pessoa não vai falar comigo".

E eu vou responder:
"Você precisa dela na sua vida - verdadeiramente você precisa dela na sua vida?"

Você está aqui por sua própria vida, não pela de outros!

Se você puder ficar na frente de Deus, como você conhece essa energia, e reconhecer que está imaculado... é isso o que importa.

Você se justificar com alguém não muda as coisas porque sempre haverá dois pontos de vista.

Como eu escrevi em outra mensagem:
"Cada homem tem sua própria verdade."

Por que é importante que você esteja certo?
Você acha que será humilhado porque não se justificou?

Eu lhe direi que não será não.
Você avançará na consciência porque você não mais está enredado na antiga energia da justificativa.

Você não mais estará vivendo numa energia estagnada.

Conforme você liberar, conforme você avançar, você então começará a ver um novo lado da vida, aquele que você não poderia ter visto antes porque estava enredado no conflito.

Libere-se da necessidade de estar certo, de ser o vencedor.
Não dê energia a qualquer coisa.
Fazer isso só interessa ao ego que tem que fazer isso porque é isso que ele pensa que deve ser feito devido ao hábito de tantos anos de vida.

Apenas se retire.
Deixe que isso se torne problema da outra pessoa, não seu.
Não dê energia de modo algum.
Logo você verá a diferença em sua vida.

Sim, haverá a tristeza de deixar ir.
Talvez a situação esteja ocorrendo há muitas encarnações.
Entretanto, logo será curada. Apenas lembre-se disto.

O processo de cura se inicia imediatamente - assim que você deixar ir!

Maitreya
  
Fonte: http://www.maitreya-edu.org/blog/ - Tradução para De Coração a Coração:
Selene - sintesis@ajato.com.br
Olá, receba as boas vindas e um abraço.
Marcia

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