domingo, 16 de maio de 2010

Caminho da espécie humana passa por colonizar outros planetas

A espécie humana está ficando cada vez mais homogênea e só surgirão variações quando colonizar outros planetas, defende o antropólogo norte-americano Jonathan Marks, que afirma que as diferenças biológicas entre seres humanos são "imaginárias".

Jonathan Marks, professor na Universidade da Carolina do Norte, afirmou que "os próximos passos na evolução biológica terão a ver com a saída do planeta Terra. No presente, estamos ficando cada vez mais parecidos uns com os outros, biológica e culturalmente". Marks, que veio a Portugal para participar do ciclo de conferências "Biodiversidade e Sociedade", na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, referiu que a espécie humana caminha para ficar cada vez mais homogênea, “porque há mais comunicação, seja por trocas comerciais ou migração" e "as pessoas estão cada vez menos isoladas", segundo ele. "A única maneira de inverter esta tendência para a homogeneidade que se passa na Terra é no espaço", referiu.

Diferenças raciais são idéia "enganadora" – "Não consigo dizer quando acontecerá", ressalvou, explicando que só quando os humanos colonizarem outros planetas é que voltará a haver "populações pequenas, isoladas, que irão em direções genéticas aleatórias e se adaptarão, através da seleção natural, a ambientes que neste momento nem conseguimos imaginar". Conforme Marks, "Pensar a espécie em termos de divisões raciais é o que leva ao engano, é uma idéia que teve origem nos fins do século XVII, princípios do século XVIII e tem sido a mais enganadora na história da ciência", afirmou. "Temos procurado diferenças inatas e no intelecto ou capacidades e pura e simplesmente não as encontramos", reforçou.

Jonathan Marks afirmou que "as únicas pessoas que continuam a invocar são as que querem negar igualdade e direitos a outros grupos de pessoas.  Por isso, olham para diferenças biológicas imaginárias”.  Por exemplo, "a biologia dos portugueses é uma questão artificial", afirmou, porque a composição da população resulta de "fronteiras e migrações construídas ao longo da História".

Os conflitos nas sociedades humanas têm a ver com "limites e disputas culturais, não com questões biológicas", prosseguiu, indicando que nos Estados Unidos, a história de problemas raciais tem a ver com "a negação de igualdade e paridade econômica, de direitos políticos, a pessoas de ascendência africana". O que sabemos é que há variações geográficas na espécie", que a ciência tenta perceber como acontecem.

Outra das perguntas que os cientistas procuram responder é se, no percurso da evolução humana, o homem de Neandertal foi uma espécie diferente ou uma variação da espécie humana. Os registros fósseis, alguns dos quais têm sido encontrados em Portugal, apontam para que o Neandertal tenha sido um passo no caminho genético do Homem como "uma espécie grande e heterogênea, mas unificada", afirmou.

Fonte: SIC Online, link: http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/caminho+da+especie+humana+passa+por+colonizar+outros+planetas.htm

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Coisas do EGO

* O Ego interpreta o sofrimento como um prazer porque ele se fortalece por meio desse estado negativo.

* Como ficar em paz agora? Fazendo as pazes com o momento presente. Esse é o campo em que o jogo da vida acontece.

* Quanto mais ameaçada a pessoa se sente (Ego), mais forte a sensação de ser o centro do universo - sentir-se vítima torna-o muito especial.

(do livro "O Despertar de Uma Nova Consciência" - Eckhart Tolle)

Ditado ZEN






Não busque a verdade.

Apenas pare de cultivar opiniões.





domingo, 2 de maio de 2010

Porque humanos evitam a gratificação instantânea


Uma nova pesquisa mostrou que há um circuito no cérebro que faz com que humanos evitem a gratificação instantânea (por acreditar que uma recompensa melhor aparece para aqueles que esperam). Esse “sistema” pode fazer com que afastemos a recompensa por semanas, meses e até anos para “ganhar mais” depois.

Essa capacidade é conhecida como “capacidade de viagem mental pelo tempo”, ou seja, imaginar o futuro e tentar prevê-lo. Isso nos dá a habilidade de fazer escolhas que nos ofereçam benefícios em longo prazo.

De acordo com psicólogos, humanos normalmente preferem recompensas maiores do que pequenas recompensas, e isso não muda quando a recompensa está relacionada com atraso.

Mesmo com essas conclusões, muitas questões ainda não estavam claras, como as regiões do cérebro e os mecanismos envolvidos nesse processo. Para tentar esclarecer isso, imagens de ressonância magnética foram retiradas de voluntários enquanto eles eram submetidos a alguns testes.

Eles deveriam fazer uma série de escolhas, sempre entre pequenas recompensas imediatas e grandes recompensas posteriores, enquanto isso sua atividade cerebral era medida. Os exames mostraram que o córtex anterior estava ligado a esse tipo de decisões. Essa área do cérebro entra em atividade quando estamos imaginando o futuro.

A conclusão da pesquisa foi que imaginar o futuro faz com que os humanos escolham recompensas em longo prazo em vez de benefícios imediatos.

Fonte: Science Daily
Olá, receba as boas vindas e um abraço.
Marcia

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Psicóloga junguiana com visão transpessoal